Começa o ‘Foro RedEmprendia’, uma série de encontros digitais para promover o intercâmbio de conhecimento, a difusão de boas práticas e de experiências significativas, a análise e o debate sobre a transferência de resultados de I&D, a inovação e o empreendimento empresarial na comunidade universitária iberoamericana.

Esta iniciativa se enmarca nos objectivos da RedEmprendia e, entre todos os participantes, trabalharemos juntos por diseminar o conceito de Universidade Empreendedora no âmbito iberoamericano, apostando pela criatividade, a inovação e o empreendimento e pontenciando espaços de inovação aberta e intensiva para a apropriação social do conhecimento científico e tecnológico.

O passado 27 de março celebrou-se na Universidade de Antioquia o Primeiro Encontro do Foro RedEmprendia, com a videoconferência “Redes Internacionais para a valorização da I&D e o empreendimento universitário: o caso de RedEmprendia” a cargo de seu presidente o Dr. Senén Barro Ameneiro.

Nesta primeira video-conferência participaram, ademais, diversas instituições educativas e organismos empreendedores iberoamericanos, como o Instituto Politécnico Nacional de México, a Unidade Complutense do Empreendedor, a Universidade de Cantabria, a Universidade de Santiago de Compostela, o Parc Científic de Valencia, a Universidade Politècnica de Cataluña e o Parc Científic de Barcelona, a Universidade de Buenos Aires e o Observatório Virtual de Transferência de Tecnologia da Universidade de Alicante; quem através de seus técnicos e responsáveis ofereceram as seguintes sessões do Foro RedEmprendia (proximamente publicaremos as datas do programa completo).

Neste primeiro encontro, o presidente de RedEmprendia destacou a importância de “procurar fórmulas mais eficazes e eficientes para que a investigação tenha o maior impacto nas nossas vidas e na nossa sociedade” e assegurou que para isso o trabalho em rede é tanto uma oportunidade como uma necessidade.

No âmbito iberoamericano têm surgido nos últimos anos diversas redes de instituições e universidades que a nível nacional e internacional desenham estratégias de colaboração em matéria de inovação e I&D, como REUNE, PILA ou a Rede Latino-americana de Empreendimento Social. Dentro delas, RedEmprendia aposta por potenciar um perfil de universidade empreendedora que contribua à criação e consolidação do Espaço Iberoamericano do Conhecimento.

Este espaço é, para Senén Barro, um espaço de ambição, ao que agentes da mudança como RedEmprendia podem acercar-nos e no que as universidades devem ser as instituições medulares.

Protagonismo global

Apesar do notável crescimento que tem experimentado nos últimos anos tanto o investimento em I&D como a investigação na Ibero-américa, “ainda estamos longe de ter um protagonismo no contexto global”, assegurou o presidente de RedEmprendia .

Por este motivo, Senén Barro crê necessário empregar “aceleradores em valorização e empreendimento” com o objectivo de não perder a possibilidade de convergir com outras regiões do mundo que “estão a crescer bem mais rápido que nós”.

O valor de RedEmprendia

Seguindo esta linha, RedEmprendia quer promover a captação e fidelização do talento, através de acções de formação e apoio a novos empreendedores, iniciativas para incentivar e consolidar a criação de empresas desde o âmbito universitário, e a recopilación e difusão de boas práticas em empreedimento dos seus sócios. “Se perdemos aos empreendedores por não poder lhes dar oportunidades estamos a perder cabeças e corações e isto é inaceitável”, assegurou Senén Barro.

Copy of Emprendia final on Prezi

A valoração das acções desenvolvidas desde RedEmprendia é positiva, mas ainda ficam muitos reptos e dificuldades que enfrentar no futuro. “Uma rede vale o que valem os resultados dos seus projectos e esse é o grande valor que deve guiar e apostar a RedEmprendia”.

“RedEmprendia não aspira a crescer em base à incorporação de novos sócios, porque levar a cabo acciones com 50 ou 60 sócios é muito complicado”. Ademais, ainda que se prevê a ampliação a 30 universidades associadas à rede no horizonte 2015, o principal objectivo é apoiar uma inovação aberta“, pelo que alguns programas estão concebidos para trascender o benefício aos seus sócios.

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